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O Adobe Premiere Pro é um poderoso editor não-linear que permite trabalhar em uma completa gama de formatos de editoração profissional: do DV ao SD e ao HD. É possível trabalhar em diferentes modos - edição, efeitos e animações, por exemplo, e observar os resultados em tempo real.

Visão geral do sistema operacional e hardware

       Antes de falar do sistema operacional que estamos usando, você vai precisar conferir se a configuração de hardware que você esta prestes a usar e capaz de executar o com sobras as tarefas que o projeto vai exigir.

       Processador, Memória RAM, HD, Placas de Captura, placas de vídeo, discos rígidos, monitores lcd e plasma, monitores de áudio, cabos, plugs, Formatos de Vídeo Digital. Otimização do sistema operacional, introdução ao video digital com Interface do Adobe Premiere em Múltiplos layers e vídeo Múltiplos Timelines, Edição em corte seco, Story Board.
       HD separado em um micro dedicado à edição de vídeo, o ideal é possuir-se dois HDs separados: um deles para os programas e o sistema operacional e o outro somente para armazenar os vídeos a serem editados ou em processo de edição. O trabalho com HDs separados, mesmo que um deles seja externo, possui várias vantagens. O sinal de vídeo ocupa muito espaço e ter o sistema operacional / programas livres dessa competição melhora a performance geral do micro. A desfragmentação periódica do disco leva menos tempo: só é necessário desfragmentar o disco de dados, não o sistema inteiro. Se o disco for externo, fica fácil transportar os dados de um micro a outro. Permite o uso da formatação do disco de dados, ao invés da desfragmentação. E permite ainda, se houverem vários HDs externos, o uso de HDs diferentes por projeto.


       HD separado: cálculo de espaço quando se trabalha com HDs separados na estação de edição, um para o sistema operacional e programas e outro só para armazenar os vídeos a serem editados ou em processo de edição, uma dúvida comum pode ser o cálculo aproximado de quanto espaço este HD separado deva ter. Para tanto, alguns fatores podem ser levados em conta. Na captura de conteúdo no formato Mini-DV para o micro, em ".avi",  cada 5 minutos de vídeo ocupa em média pouco mais de 1Gb de espaço em disco. Assim, pode-se considerar 14Gb para 1 hora de conteúdo. No entanto, este espaço é o mínimo requerido e, para um conteúdo com essa duração, deve-se reservar mais espaço em disco, para criação de trechos a serem extraídos desse conteúdo para trabalho em separado, para armazenar versões renderizadas (uma hora de conteúdo MPEG2 para gravação em DVD pode ocupar até 5Gb), para poder capturar materiais adicionais enquanto está sendo feita a edição do primeiro e outras situações parecidas. No exemplo acima, ao invés de 14Gb, três ou quatro vezes mais é um valor que pode ser escolhido para se trabalhar com maior folga. Por outro lado, a regra principal sempre deverá ser o tipo de trabalho a ser feito, ou seja, se ao invés da expectativa de trabalhos de 1 hora de duração este tempo for bem menor, ou for maior, os cálculos acima devem ser adaptados para acompanhar o dimensionamento de espaço requerido.

       HDs de tipos diferentes o ideal, ao acrescentar HDs adicionais a uma estação de edição, é eles sejam do mesmo tipo do já existente, ou seja, todos SATA ou todos SCSI. Cada tipo normalmente trabalha com padrões próprios de cabeamento e especificações técnicas eletrônicas / elétricas que podem, em algumas situações, acarretar problemas para o bom funcionamento da máquina como um todo.





É importante que o editor faça um levantamento de todo o material que vai ser usado no projeto, isso vai facilitar muito o gerenciamento.


Otimização do sistema operacional

Provavelmente você usará vários tipos de arquivo no seu projeto, para facilitar o gerenciamento desses arquivos, identifique as pastas no sistema operacional.  



Abrindo o projeto
Verificando configurações
Importando fotos
Gravando na timeline
Observando as ferramentas
Importando trilhas

Abrindo um novo projeto

       Para abrirmos um novo projeto precisamos estar certos que todas as pastas e sub pastas foram abertas no local certo para facilitar o gerenciamento de arquivos.
Gerenciamento de pastas e arquivos deve ser feita sempre em um disco dedicado, geralmente o disco com maior espaço para armazenamento de projetos, videos, áudios, pictures, render, ícones de varias extensões que serão usados no projeto adobe premiere.


Uma vez que você tenha instalado o Adobe Premiere no seu PC ou Mac, inicie o programa.
A primeira coisa que irá ver é esta janela:


       Essa janela é uma maneira complexa que permite a você informar ao Premiere como sua câmera grava as filmagens. Existem duas partes da equação: video resolution (resolução do vídeo) e audio sampling rate (taxa de amostragem de Audio).
       Se você tem uma câmera que usa fitas de MiniDv ou DV-CAM, está filmando imagens de 720 / 480 de resolução. Depois, você tem que escolher se filmará usando formato standard ou widescreen (16:9).  Por fim, precisa selecionar o audio sampling rate. A maneira mais fácil é ver no manual da sua câmera, mas 48 MHz parece ser o padrão para a maioria das câmeras de vídeo MiniDV.

      
       Se você fizer uma rápida pesquisa nos outros softwares de edição é possível ver que a esmagadora maioria trabalha com o Single-track editing. E claro que existem muitas outras diferenças que fizeram do Premiere um software de edição ainda mais poderoso. O tratamento com o tamanho original da imagem, a integração e o uso constante dos Keyframes são alterações importantíssimas.  O layout mais moderno com um pouco de paciência é fácil identificar os locais de trabalho e as ferramentas. Vamos conhecer então algumas janelas e paletas que estão no ambiente do Premiere Pro. Todas as funções de edição do Premiere estão organizadas em janelas de trabalho. Este tipo de organização facilita bastante o trabalho, pois o usuário pode escolher a  forma de trabalhar dentro do ambiente; além disto, em máquinas onde existe mais de um usuário, é possível personalizar o ambiente. A organização pode ser feita de acordo com a sua maneira de trabalho, facilitando a visualização do monitor e das outras janelas, como Transições, Project  e a própria Timeline.
      
       Embora diferentes programas façam diferentes implementações do conceito de timeline, seu formato básico e funcionamento é semelhante. A figura abaixo mostra trechos de timeline dos programas de edição Adobe Premiere, Final Cut da Apple e Edition da Pinnacle:

       Uma vez que tenha passado esse estágio, chamado Project Settings, você acessará a janela principal de trabalho do Premiere que tem esta aparência: Organize e posicione as janelas do ambiente de trabalho de maneira que não se sobreponham,  Browser, Viewer, Canvas, Timeline e tools. Após a organização salve esta nova configuração de área de trabalho, criando um novo workspace.

     
       Para começarmos a entender como todo o sistema funciona, começaremos capturando alguns arquivos de áudio e vídeo para dentro do projeto Adobe Premiere mas antes de capturar ou importar é necessário verificar se todas as pastas foram criadas como vimos anteriormente e se o projeto já esta salvo. Todos os arquivos que você  estiver usando precisam estar dentro da pasta geral e organizados dentro das subpastas de acordo com o tipo.(áudio, vídeo, fotos, ícones, etc...)
       Como estamos definindo as pastas que iremos salvar nossos arquivos de trabalho,  devemos escolher também onde ficarão  os vídeos digitalizados ou importados para hd através do capture mode do adobe pemiere e no sistema operacional.

Imagens analógicas ou digitais

       Na primeira etapa o material a ser editado é transferido para o HD em um processo denominado captura, através de uma placa (existem placas-mãe que já vem preparadas com conexão firewire ou I-Link que dispensão placa de captura) instalada no computador e da conexão da câmera ou VCR à mesma através de cabos específicos. É possível no entanto transferir para o HD o material a ser editado sem o uso de uma placa instalada internamente no micro, utilizando-se para isso um dispositivo externo de captura. Estes dispositivos são conectados através de cabos à câmera ou VCR e com o micro geralmente através de uma conexão USB. No entanto o arquivo transferido para o HD a apresenta qualidade inferior no processo de edição em relação ao arquivo gerado através das placas de captura, principalmente em edições empregando efeitos especiais, devido à sua alta taxa de compressão.
     

 Timecode
       O Timecode foi criado no final dos anos 60, para facilitar e aumentar a precisão no controle da edição de vídeo. Originalmente desenvolvido pela NASA para manter o histórico preciso do funcionamento dos principais instrumentos dentro das espaçonaves Gemini e Apollo (gravado em fitas de telemetria), foi adaptado para uso em vídeo e colocado no mercado com o nome de On-Time em 1967 pela EECO - Electronic Engineering Company of America. Em 1972 foi padronizado pela SMPTE - Society of Motion Picture and Television Engineers.                                                                                                               
                                                                        
      Capture
       Os controles, na parte de baixo na janela de Captura, permitem que você controle a sua câmera. Pode ir para trás, para frente e apertar o play. Geralmente, é isso que fará:
       Você pode capturar toda sua filmagem em um arquivo grande ou em vários arquivos menores. Perceba que alguns sistemas operacionais e softwares de edição de vídeo limitam o tamanho do arquivo em 2 GB. Outros softwares o limitam em 30 minutos. Você também precisa ter certeza de que tem espaço suficiente de disco para gravar toda a filmagem capturada.


O Premiere irá criar no seu disco rígido arquivos AVI (no PC) ou MOV (no Mac) com um tamanho de cerca de 1 GB para cada três minutos de filmagem original.


Observando as subpastas do projeto
pelo sistema operacional:


Batch Capture
       Batch capture No processo de edição-não-linear é uma opção que permite fazer a captura das imagens em "lote". Na primeira parte da tarefa, escolhem-se os pontos de entrada e saída ("in" / "out") de todos os trechos do conteúdo do vídeo que se quer editar. Em outras palavras, somente os trechos que se quer levar para o computador. Faz-se isso reproduzindo o conteúdo gravado na câmera com a mesma conectada ao computador e o software de edição ativado. Neste software, deve existir uma opção denominada batch capture (ou outro nome com o mesmo significado). Ao escolhê-la, uma janela se abre para informação dos diversos pontos de entrada e saída dos trechos desejados.
       A janela pode ser preenchida manualmente, digitando-se os respectivos valores de Timecode para esses pontos, ou então durante a reprodução do vídeo, aciona-se um botão específico para marcar automaticamente os pontos, fazendo com que seus valores de Timecode sejam registrados.       A figura abaixo mostra um trecho da tela Movie Capture do software de edição Adobe Premiere, podendo-se ver o local onde os Timecodes de in e out são digitados; a tela pode ser usada tanto para captura imediata (sem informar os Timecodes e ao invés disso pressionar o botão de início e fim de captura) como para captura via Timecode de in e out:


       A figura abaixo mostra um trecho da tela Batch Capture do software de edição Adobe Premiere, podendo-se ver a lista de Timecodes digitados com os trechos a serem capturados:
       Quando não existe necessidade dessa pré-seleção, pode-se fazer a captura de todo o conteúdo gravado na câmera sem utilizar este processo.
       Para permitir o batch capture a fita deve estar com o Timecode gravado em toda a extensão abrangida pela lista, sequencialmente, sem interrupções (formatos DV geralmente reiniciam a numeração do Timecode se espaços vazios são deixados sem gravação na fita virgem). Alguns programas permitem armazenar no micro (salvar) a lista com os Timecodes mostrada acima. Durante a captura, em equipamentos que utilizam fita, o programa efetua automaticamente o preroll necessário.

          

 Import

Importando alguns arquivos de áudio e vídeo para dentro do projeto Adobe Premiere.
Ctrl + i



        Assistir todo o material em vídeo primeiro ou filme, imagens em movimento primeiro, fotos, e import um bom material de áudio, trilhas e of,  isso pode levar algumas horas as vezes.
       Um detalhe de grande ajuda é o monitor localizado na parte superior esquerda da janela Project. Nele é possível obter uma visualização prévia do material ( vídeo, fotos etc...), sem que o material seja colocado na Timeline. Isto facilita uma possível procura , principalmente em edições com grande número de material.
             

         Outra função da janela Project além da visualização prévia da imagem, é a possibilidade de obter informações sobre as principais características do material. Aqui é possível obter dados como o tipo de arquivo (se é um  .avi, .mpeg, .mp3 etc... ), o tempo total do vídeo, do áudio e o Frame Rate, entre outros dados.

       
        A janela  Monitor é  a responsável pela visualização das imagens que estão sendo editadas, ou seja, tudo o que for feito e realizado (edição, aplicação de efeitos etc... ) no Premiere Pro será visualizado nessa janela. Pode-se ver também que são dois os monitores existentes.

O monitor Source ( da esquerda) mostra as imagens que estão na janela Project, e sobre as quais deseja-se realizar uma pré-edição. Cortes e separações de imagens são facilmente realizadas neste monitor. Com isto é possível levar para a Timeline somente o material limpo, já livre dos pontos indesejáveis.

         Já o monitor Program ( da direita), visualiza o material que está sendo editado na  Timeline. Efeitos de vídeo e efeitos de transições  também são visualizados neste monitor.


      A timeline entre os vários modos de editar (arranjar cenas e modificar e/ou acrescentar efeitos e transições) um vídeo em um microcomputador (edição-não-linear),  permite organizar linearmente o vídeo em busca de sua configuração final. Na edição-linear (feita com equipamentos analógicos), o vídeo final também é montado linearmente na fita de saída. Porém na edição-não-linear, a qualquer momento cenas podem ser mudadas de lugar: este rearranjo só é possível devido ao acesso aleatório às mesmas possibilitado pelo micro, inexistente na edição linear e é esta característica que difere um processo de outro.
        A operação mais simples em uma edição é o corte: dentro de uma cena com duração "x", é selecionado um trecho com duração "y". Este trecho pode estar no início, no meio ou no fim da cena original:
            O vídeo é uma sequência de quadros (30 por segundo, no sistema NTSC). Para representar as cenas, como em A e B no desenho acima, conforme o programa de edição, a timeline permite várias formas de apresentação das mesmas. Em alguns programas, como no Avid, Final Cut, no Adobe Premiere e outros, a imagem de cada um dos quadros pode ser mostrada uma após a outra na sequência, na timeline, ou então pode ser escolhida uma visualização mais condensada. Neste caso cada quadro exibido passa a representar um intervalo de tempo, sendo escolhido o primeiro quadro do trecho para visualização.
                                                                                                                                

       A exibição pode ser alternada nestes softwares, a qualquer momento durante a edição, por uma exibição "mais fechada" ou "mais aberta", facilitando a visualização do processo como um todo dentro da timeline. O cursor pode ser deslocado manualmente (clicar e arrastar) sobre qualquer ponto da timeline e o quadro correspondente à posição onde o mesmo se encontra é mostrado em uma janela na tela. A partir do ponto onde está o cursor pode ser efetuada a reprodução do vídeo como encontra-se arranjado no momento na timeline, dentro da janela monitor. O desenho abaixo mostra o funcionamento do cursor e a exibição da imagem na janela monitor do programa.


      EDITANDO

       Com a barra de espaço coloque a máquina em play e observe os relógios, as fotos foram carregadas no premiere com 5 segundos, e agora começa nosso desafio de entender porque tudo depende de tempo.


Você pode marcar entrada e saída com mouse.


Exercite no teclado com a mão esquerda.
I>in
O>out

Usando OVERLAY


       Use tecla mais e menos no teclado com a mão esquerda para abrir e fechar o timeline e Mantenha a linha vermelha do timeline sempre no final de cada cena.

Dica:  Mantenha o snap ligado

Vamos falar das propriedades da imagem, sabemos que o formato do nosso projeto e AVI DV NTSC 720/480, apesar disso podemos trabalhar com imagens ou arquivos de outras resoluções como as fotos que vamos usar adiante.
       Com o botão direito do mouse clic dentro da janela PROJECT>IMPORT e selecione a pasta com as novas fotos, use IMPORT FOLDER.


       Lembrando que o Adobe Premiere já cria a primeira sequência quando você cria um projeto.
       Com o botão direito do mouse clic uma vez e segure, em new item, crie uma nova sequência.

        Repare a nova aba no alto da janela timeline, renomeie na janela de projeto todas as sequências que você criar.

    DICA: Fique atento na posição da AGULHA dentro da timeline, ela deve estar sempre no final de cada clip.
   

 Usando a ferramenta INSERT

       Esta ferramenta permite inserir imagens entre os cortes das imagens no timeline, escolha uma nova foto, marque entrada e saída, posicione a linha de tempo entre duas imagens e use >INSERT<, observe que as imagens seguintes foram jogadas para frente, repita o procedimento algumas vezes e assista desde do início.

       Para entender como funciona as ferramentas >LIFT< e >EXTRACT< é necessário começar a marcar na timeline entrada e saída para selecionar o que deve ser retirado da sequência e use LIFT


            Repita o precesso usando a ferramenta EXTRACT e observe que todas as imagens foram puxadas eliminando o espaço vazio.


Importando Trilhas

Com o botão direito do mouse clic na janela de projeto>import>trilhas escolha a primeira pasta de trilhas >CD03~1>IMPORT FOLDER
       Observe como as pastas estão dispostas dentro da janela do projeto, se não estiver como no exemplo abaixo, organize antes de continuar.

       Observe a figura abaixo, o Adobe Premiere faz um ajuste de áudio que pode levar segundos ou minutos dependendo do tamanho do arquivo que esta sendo importado ou digitalizado.


       Escolha o ponto de entrada do áudio na janela source, no timeline certifique-se que o  ÁUDIO1 está selecionado.

              Durante o processo de edição-não-linear são muito comuns as tarefas de retroceder / parar / avançar a reprodução do vídeo na timeline, assim como marcar pontos de entrada e saída para cortes e aplicação de efeitos. O programa de edição Avid padronizou algumas teclas do teclado do computador para realizar essas tarefas, e a convenção adotada pelo mesmo acabou sendo seguida através dos anos por diversos outros fabricantes. Em alguns sistemas inclusive, essas teclas recebem cores especiais para destacarem-se do teclado e facilitarem seu acesso durante o processo. São essas teclas as letras "J" / "K" / "L", que desempenham respectivamente as funções Rewind / Play / Forward, tornando assim a operação de edição mais rápida e fácil. Adicionalmente as teclas superiores fazem outras 2 funções, marcar os pontos de entrada e saída: são elas as teclas "I" e "O" (para "in" / "out"). A foto abaixo mostra um teclado com as teclas referidas coloridas:


Falando da TIMELINE.

       A timeline do Adobe Premiere, permite realizar vários tipos de operações para ajustar da melhor maneira possível a edição e montagem de vídeo e áudio. É muito importante que você olhe para os botões localizados no canto esquerdo, observe os canais de vídeo e áudio separadamente, nos dois casos você percebe os mesmos botões, a seta indica que você poderá abrir o canal com as propriedades com tumbnails e transparência no vídeo e volume do canal ou do clip no canal de audio.

      
       Assim que ele for adicionado a uma seqüência na timeline, verifique se ele está com a exibição dos keyframes habilitada. Para isso o ícone apontado na imagem abaixo, deve estar sendo exibido, como um pequeno ponto branco. Isso determina que os keyframes sejam exibidos.

         Quando a propriedade estiver escolhida  podemos criar uma rampa no áudio/volume do clipe ou do canal. Agora, na barra de ferramentas acione a opção Pen. Depois que ela estiver acionada, com a tecla CTRL pressionada, clique sobre a linha laranja para criar novos keyframes. Repare que pequenos pontos brancos aparecem sobre a linha laranja.
Dica: para facilitar a visualização dos keyframes no canal de áudio, deslige as ondas de freqüência.

      Trabalhando com imagens .AVI ou .MOV
       O primeiro passo é importar as imagens que estão na pasta imagens que foram salvas atravéz do sistema ou capturadas pelo adobe premiere, nesse caso importe apenas o que
indica a figura abaixo.      

Crie uma nova sequência.

DICA: agora você vai ter que assistir as imagens e vizualizar como você deve começar seu novo clip, isso pode levar um bom tempo, por isso assista com calma.


       Deixe os canais de áudio e vídeo ligados, use overlay, repita o processo até alcançar 12 segundos de clip na timeline.


Experimente usar a mão esquerda para os seguintes comandos.
L>play
K>pause
J> Play reverse

Render ou Previuw

     
      Observe como a barra vermelha aparece no alto da timeline, indicando que aogra essa imagem precisa de render, e na timeline aparece a nova velocidade.


      Na segunda forma de criar uma imagem em slow ou fast, voce pode escolher e gravar a cena no timeline normalmente como já vimos antes, com o botao direito do mouse clic na cena que voce gravou na timeline.
       O processo de renderização ocorre assim que uma transição ou modificação é efetuada e deseja-se visualizar o resultado (operação denominada preview). Em alguns programas é necessário esperar o término da renderização (que pode levar de alguns segundos a vários minutos ou mais, conforme a complexidade do efeito ou transição) para continuar o processo de edição. Outros programas fazem a renderização do efeito ou transição colocado em determinada cena e permitem enquanto isso a continuidade do processo de edição em outra cena, processo denominado background rendering , como o Edition da Pinnacle ou o iMovie2 da Apple por exemplo.
       A renderização também é necessária para transformar as diversas trilhas sobrepostas, efeitos e transições de áudio e vídeo montados durante o processo de edição em um único arquivo de saída, pronto para ser gravado em um disco óptico ou fita ou então ser armazenado no micro ou transmitido via Internet.
       Aplica-se o termo real time em sistemas onde o tempo de renderização é imperceptível ao usuário. Esta característica depende no entanto completamente da capacidade da CPU do micro, além do trabalho integrado do software + placa com o hardware da máquina. Em alguns sistemas o preview ocorre na forma real time; no entanto é necessária a etapa de renderização para gerar uma saída no formato DV. Em outros, a renderização do preview não é real time, porém torna-se possível a qualquer momento gerar uma saída no formato DV.

Ajustando os cortes com TRIM MODE

       Posicione a linha vermelha entre o corte de duas cenas no timeline, pressione CTRL+T ou  use o mouse para abrir a janela TRIM MODE,  observe as novas ferramentas de edição,  este recurso e muito utilizado para ajustar os cortes quando você estiver trabalhando com muitas pistas de áudio e vídeo.


Na figura abaixo você pode  perceber o último quadro da cena anterior e a primeira da cena posterior.


       Para mudar a posição do corte basta você clicar em +5 ou -5,  ou +1 ou -1, observe que o corte vai para frente e para traz deixando a cena maior ou menor,  você pode também ajustar apenas a cena anterior ou posterior, basta você selecionar clicando dentro da imagem, repare que a barra azul no alto acende a apaga.

Slow e Fast

       Alterando a velocidade de um clipe um determinado trecho de vídeo pode, na fase de edição-não-linear, ter sua velocidade aumentada ou diminuída. Isso é feito facilmente nesses programas através de uma função específica para essa finalidade, como por exemplo a "speed" do Adobe Premiere. No entanto, antes de aplicar o efeito, quer aumentando ou diminuindo a velocidade, a dica é fazer com que o trecho a ser alterado passe por um processo de deinterlace. Esse processo combina os campos par / ímpar alternados que compõem os quadros da sequência de vídeo em um único campo contendo todas as linhas (como ocorre no modo progressive scan). A função, denominada "deinterlace" (ou "flicker removal" no Adobe Premiere por exemplo) tem a finalidade de evitar pulos, trepidações e instabilidades na imagem após alterar-se sua velocidade.

      Toda a imagem aparece com velocidade de 100%,  existe 3 formas de alterar a velocidade das imagens.

      Clic com o borão direito do mouse em cima da imagem dentro do timeline que você pretende mudar a velocidade, escolha a nova duração da cena e assista como ficou a alteração.


            Usando FIT, Abra um espaço vazio entre duas cenas no timeline. Marque entrada e saída no timeline e verifique a duração, depois escolha a entrada e saída no material bruto e verifique a duração e use OVERLAY.
      Sempre que você marcar entrada e saída na timeline e no material bruto, quando você usar OVERLAY  uma mensagem vai aparecer, nesse caso escolha CHANGE CLIP SPEED (FIT TO FILL) se a duração no timeline for maior que a duração do material bruto a cena ficará mais lenta para preencher o espaço vazio na timeline, se for o inverso a cena ficará mais rápida.  



Repita o processo algumas vezes com marcações diferentes.
             Field dominance (field order) as imagens de vídeo do tipo interlaced são compostas por dois campos, um somente com linhas ímpares e outro somente com linhas pares, exibidos de modo alternado na tela do monitor ou TV. Quando se edita um vídeo, é importante saber qual campo é montado primeiro, se o par ou o ímpar. Isto porque não existe um padrão para montagem do quadro de uma imagem de vídeo: em alguns sinais, o campo par é desenhado primeiro, depois o campo ímpar, formando assim um determinado quadro de imagem. O quadro seguinte continuará com a alternância, ou seja, par-ímpar-par... e assim por diante.

         Usando a ferramenta RATE STRECTH basta observar quando a figura muda quando posicionada em cima do corte, clic a arraste para frente e para traz e assista como ficou a nova velocidade.

       A ferramenta ROLING EDIT TOOL tem um funcionamento semelhante à RIPPLE EDIT, mas com uma diferença bastante importante: ela também realiza a alteração do ponto de corte de duas imagens (imagem A e imagem B) mas ao contrário da anterior, altera as duas imagens.
Vamos explicar melhor: ao arrastar a ferramenta para qualquer lado (direita ou esquerda)é possível perceber que as duas imagens estão sendo alteradas; o último frame da imagem A e o primeiro frame da imagem B:
      
SLIDE TOOL

       A ferramenta SLIP TOOL vai ajudar voce a escorregar toda a cena dentro do timeline para frente ou para traz aumentando ou diminuindo a cena posterior ou anterior, selecione SLIDE TOOL na barra de ferramenta. Clic e segure uma cena da timeline e movimente o mouse para esquerda ou direita, observe a cena anterior e posterior se modificando nos quadros maiores do monitor de programa.
      Ela é utilizada para a edição em quatro pontos diferentes, ou seja, simultaneamente em dois pontos de união de imagens. Vamos entender melhor - quando é feita uma edição com três ou mais imagens consecutivas (Imagem A, B e C), é possível alterar os pontos de corte que unem estas três imagens:
Ao arrastar a ferramenta para a esquerda ou para a direita é possível perceber que o ponto inicial e final da imagem central (imagem B) está sendo alterado, e as imagens da extremidade (imagem A e C), não estão sendo alteradas.
              
 SLIP TOOL

       Na ferramenta SLIP TOOL, o processo e inverso, selecione na barra de ferramenta e clic na imagem do timeline e movimente o mouse para esquerda e direita, observe que agora quem esta aparecendo nos quadros grandes e a imagem que você esta modificando.

       Ela  também é utilizada para a edição com três ou mais imagens consecutivas (Imagem A, B, C). Só que a diferença está no ponto de corte que ela altera. Ao invés de alterar os pontos da imagem central (B) e deixar inalteradas as imagens da extremidade (A e C) , ela faz o inverso. A imagem central (B) ficará inalterada enquanto que as imagens da extremidade (A e C) terão seus pontos de cortes alterados de acordo com o posicionamento da ferramenta:


Aplicando efeitos de transição.

Vamos falar sobre como aplicar os efeitos de transição, dentro do Adobe Premiere Pro. Os efeitos de transição são os responsáveis pela animação na passagem de uma imagem (A) para a próxima imagem (B). Existem muitos efeitos de transição e a sua aplicação vai variar de acordo com vários fatores. Estes fatores podem ser uma passagem de tempo, uma mudança de assunto ou mesmo de ambiente, além de, em algumas situações, dar um tom mais “personalizado” ao vídeo.
O tempo de duração do efeito de transição também é de grande importância para ajudar no “ritmo” e na velocidade da edição, determinando um vídeo mais “agitado”, ou mais “lento”.

       O uso de efeitos de transição entre uma cena e outra deve ser o menor possível, embora a maioria dos softwares de edição-não-linear apresentem centenas de efeitos, a quase totalidade das transições deve ser feita em corte seco (corte simples, sem efeito algum, apenas justapondo-se uma cena à outra).
       O efeito só deve ser utilizado quando for realmente necessário para acrescentar alguma informação ao que está sendo mostrado - por exemplo a imagem que fica ondulando e se funde com outra, para remeter a algo que ocorreu no passado.
       A tela que se divide verticalmente ao meio, para mostrar duas ações ocorrendo simultaneamente, os fade-in / fade-outs (início / fim de uma história) e outros podem ser utilizados, sempre criteriosamente.
       Mas o excesso de efeitos de transição, colocados sem motivo, chama a atenção do expectador para a transição - e não para o que está sendo mostrado no vídeo, passando uma idéia amadorística e tornando o programa cansativo e pouco atraente. Novamente, tudo depende da aplicação: comerciais, vinhetas e chamadas na TV por exemplo beneficiam-se desses efeitos, justamente para chamar a atenção.
       Observe a aba effects no alto da janela projetos,  abra a pasta VIDEO TRANSITIONS>DISSOLVE>CROSS DISSOLVE
Posicione a linha de tempo do timeline no corte, para ficar mais rápido e fácil, use CTRL+D, sempre com a mão esquerda.


O efeito de transição é aplicado entre as duas imagens, exatamente no final da primeira imagem com o início da segunda imagem.




         A partir deste momento é possível realizar as configurações do efeito de transição na paleta Effect Controls.

       De acordo com o tipo de transição, existirão configurações de regulagem específicas, como sentido (direção) do efeito e largura de bordas.
       Na aba Effect controls também é possível determinar a duração do efeito de transição.

 É importante ressaltar que nos quadros das imagens existe o percentual de aplicação de cada imagem.
       Para que o efeito de transição seja perfeitamente aplicado é necessário que o seu início (Start) esteja em 0% e seu final (End) esteja em 100%. Esta diferença de percentual é exatamente o “percurso” que o efeito de transição realiza, determinando assim o efeito escolhido.

       Para regular a duração do efeito de transição diretamente da paleta Effect Controls, é só digitar o tempo determinado na área Duration.
      Com isto, ela será alterada automaticamente na timeline, proporcionalmente nas duas imagens, não sendo necessário realizar esta alteração novamente.
      Também é possível alterar a duração do efeito diretamente na timeline.
      Para isto basta arrastar a sua extremidade para mais ou para menos, criando assim uma nova duração.
Mas cuidado, neste tipo de procedimento, é possível regular a duração da transição com proporções diferentes entre as imagens A e B.
QUAD SPLIT
      Este conhecido, mas ainda muito atual efeito, consiste em dividir duas telas, de tamanhos iguais, permitindo assim a visualização de mais uma cena ao mesmo tempo, como exemplificado abaixo:
     A primeira coisa a ser feita é posicionar as duas imagens que serão utilizadas, uma sobre a outra, ou seja, uma na trilha de edição acima da outra.
       É claro que as imagens precisam ser previamente planejadas, escolhidas e posicionadas nas trilhas de vídeo para que a composição tenha sentido dentro do assunto que o vídeo trata. Agora vamos abrir o Motion e alterar o “Scale”, da imagem 2, para que ela fique com um tamanho menor que o da imagem base.Se o tamanho convencional da tela é de 100 para a imagem base, vamos utilizar como exemplo o tamanho 50%.


    Em alguns casos pode não ser este o efeito que você espera, mas no nosso exemplo, vamos posicionar as 2 imagens de forma que o quadro fique dividido e mantenha a proporção real.

    Mas lembre-se que estamos utilizando estas coordenadas apenas como exemplo. Você pode e deve testar e utilizar outras coordenadas de posições e com isto dinamizar ainda mais a edição:

     Agora que você viu como é possível montar um quad split, perceba que é possível dividir o quadro com várias imagens, e gerar um resultado ainda mais sofisticado.
     Para isto basta você colocar os outros vídeos nas trilhas acima, ou seja, trilha de vídeo 3, 4 etc...

              Softwares de edição-não-linear possuem uma opção para indicar de que tipo é o vídeo em que se está trabalhando, se é um vídeo upper field ou um vídeo lower field. Se o ajuste estiver incorreto, será montada uma imagem com as linhas trocadas de posição, o que afeta principalmente imagens com perfis inclinados e imagens em movimento, através de um efeito denominado combing. A figura abaixo ilustra o que acontece quando os campos estão trocados:
     A posição correta é a da esquerda; no exemplo, as linhas ímpares estão sendo montadas primeiro (upper field) e as pares em seguida, para formar a imagem da barra inclinada. Se indicarmos para o sofware que o vídeo em questão é do tipo lower field, a imagem será montada como mostra o desenho da direita. Algumas placas de captura de vídeo geram vídeo com field dominance do tipo upper, outras com field dominance do tipo lower. Os formatos de vídeo DV (MiniDV, DVCAM, DVCPRO e Digital-8) possuem field dominance do tipo lower field. Não é possível saber, ao assistir um determinado vídeo que apresenta problemas de combing, se ele é do tipo upper ou lower; o que se faz geralmente é alterar a opção upper/lower no software e observar a imagem verificando se o problema foi corrigido.
      Esta opção geralmente possui uma terceira, além de upper/lower: a opção off. Neste caso, o software não toma nenhuma decisão de montagem de um campo ou outro em primeiro lugar. Esta opção deve ser selecionada se o arquivo de vídeo for utilizado exclusivamente em microcomputadores, onde as imagens são sempre exibidas no modo progressive scan ao invés do interlaced, quando as linhas são montadas na sequência, uma após outra, como web-streaming ou aplicações em CD-ROM por exemplo.
      Escolhida uma opção (upper ou lower), a mesma deve ser mantida durante todo o processamento do arquivo de imagem. Se outros arquivos de diferentes fontes forem acrescentados durante a edição, também deverão ter o mesmo tipo de dominância.
      Um frame tem, tipicamente de 10 a 20 ms de duração, e contém entre 80 e 160 ... Aumentar o bit rate não melhora a qualidade, porque, neste caso, o bit rate é do filtro de síntese com o frame original, gerando uma função diferença.
não é o framerate nem resolução que definem o tamanho de um arquivo de video, e sim o bitrate, (e somente ele). basicamente bitrate é quantos bit/sec são necessários para criar o conjunto resolução X framerate selecionados.

        Sei que parece que é a mesma coisa, mas a diferença é crucial sim, visto que você pode ter 2 arquivos com a mesma resolução e mesmo framerate (720X480@29,97 fps) mas de tamanhos diferentes dentro de um mesmo DVD.
O tamanho é definido pela combinação dos 3: fps, resolução e bitrate.
você pode ter o mesmo fps e resolução com um bitrate diferente... teoricamente!

      Observe como a barra vermelha aparece no alto da timeline, indicando que agora essa imagem precisa de render, e na timeline aparece a nova velocidade.


      Na segunda forma de criar uma imagem em slow ou fast, voce pode escolher e gravar a cena no timeline normalmente como já vimos antes, com o botao direito do mouse clic na cena que você gravou na timeline.
      Usando a ferramenta RATE STRECTH basta obsevar quando a figura muda quando e posicionada em cima do corte, clic a arraste para frente e para traz e assista como ficou a nova velocidade.

  Trabalhando com multipistas de áudio e vídeo.


       Sempre que você imaginar fazer qualquer tipo de sobreposição, outras pistas de vídeo e áudio serão usadas, você pode sobrepor imagens, letters, ícones variados,  podendo usar efeitos e filtros tanto para animação como para correção de cor e outros filtros, ou mixar várias pistas de áudio.
       Podemos usar muitas pistas, mas quanto mais pistas você usar, mais hardware será necessário, por isso indico sempre que você use no maximo 8 pistas de áudio e 8 de vídeo.

      Observe o lado direito da timeline, com 8 pistas de áudio e vídeo,  aparece as barras de rolagem, se você estiver usando os 8 canais de áudio e vídeo, será importante controlar a interface para  que tudo fiuqe bem aparente dentro da timeline.
      Observe o lado direito da timeline, com 8 pistas de áudio e vídeo,  aparece as barras de rolagem, se você estiver usando os 8 canais de áudio e vídeo, será importante controlar a interface para  que tudo fiuqe bem aparente dentro da timeline.



      Quando você estiver trabalhando com imagens de áudio e vídeo casados, muitas vezes você vai precisar alterar algumas propriedades de vídeo e áudio, nosse momento você pode precisar desvincular um do outro, com o botão direito clic na imagem e observe a função UNLIK AUDIO AND VIDEO.

      Depois de desvincular você poderá deletar  vídeo ou  áudio, e também  gravar outra imagem ou som.

      Criamos outras pistas de áudio e vídeo,  agora podemos começar a trabalhar com sobre posição.
      Deslige a pista de áudio1 e vídeo1, ligue video2, escolha apenas o ponto de entrada no material bruto, e na timeline escolha entrade e saída, certifique-se se você vai gravar a nova cena na pista video2, use OVERLAY.

      Dica:  sempre que você precisar fazer previuw, é importante verificar se a barra WORKAREA  está posicionada  de acordo com o que você pretende renderizar, dessa forma  você pode economizar um tempo precioso no processo de edição.

GERADOR DE CARACTERES.

       Títulos, placas indicativas dos locais, setas indicativas na estrada, placas colocadas em parques, ruas, postes, etc... pode render excelentes títulos no momento da edição.
       Ao colocar um título no trabalho, deve ser levada em conta uma margem em todos os lados (superior, inferior, esquerdo e direito); os aparelhos de TV geralmente 'cortam' alguns centímetros das bordas da imagem, uns mais, outros menos e um título perfeitamente ajustado em uma das margens pode ter sua leitura prejudicada quando exibido. Uma regra segura portanto é deixar sempre uma boa margem nos lados.
       Devem ser mantidos na tela o tempo suficiente para que o público possa lê-los mas... como calcular este tempo? Uma regra simples é calcular o tempo lendo o texto em velocidade menor do que a habitual, imitando alguém com leitura vagarosa; se para este tipo de leitura o tempo for suficiente, com certeza também será para os demais assistentes.
       Para títulos gravados a partir de papel impresso, posicionar a câmera entre 2 a 1 palmo de distância do papel permite a utilização de um nível adequado de zoom - dependendo do tamanho das letras. A idéia aqui é de que se a câmera está muito longe do papel, será necessário aproximar o zoom, o que diminui distorções ópticas típicas da posição grande angular, porém deixa a câmera mais vulnerável a imagens tremidas, se acidentalmente a mesma for movida. Por outro lado, se a câmera estiver muito perto do papel, o ajuste do zoom necessário pode ser grande angular, causando as distorções citadas acima.
      Nesta parte vamos mostrar o trabalho com o gerador de caracteres do Adobe Premiere Pro, o Title.
      Este gerador de caracteres é bastante versátil, sendo capaz de produzir ótimos materiais. A sua aplicação vai desde um simples caractere posicionado no rodapé da imagem até a criação de telas para passagem de capítulos, molduras e fundos...
      Existem alguns templates (bibliotecas de modelos) que podem resultar em um trabalho rápido e de bom gosto. Estes modelos são, até certo ponto “editáveis” ou seja, é possível modificar certos itens de sua composição dando uma cara mais pessoal para o produto final.


FILE>NEW>TITLE  
ou pressione F9 no teclado.
Com a ferramenta de texto clic dentro da janela do gerador de caracteres e escreva o primeiro texto.


Logo de início devemos observar todas as propriedades do gerador no lado direito.


   Defina o tamanho e a posição com a ferramenta de seleção. Pronto, agora você pode criar novos textos com as mesmas caracteristicas, clic em NEW TITLE BASED ON CURRENT TITLE


Depois de salvar arraste o novo caractere pra dentro da janela source, marque entrada e saída na timeline para definir a duração, na pista de vídeo 3 use overlay.

Filtros

      No processo de edição, um efeito inserido em uma cena muda as características visuais. O brightness & contrast por exemplo é um tipo de efeito que permite ajustar as características de luminosidade da cena. Existem diversos tipos de efeitos que podem ser aplicados às cenas. A figura abaixo exemplifica uma tela de escolha de efeitos, basta clicar e arrastá-lo para a posição dentro da timeline.
Vamos falar um pouco do trabalho realizado dentro da paleta Effect Controls.
      Sim, vale a pena saber o que é possível realizar dentro desta área de trabalho, pois é dentro dela que são configurados e manipulados todos os efeitos de vídeo e áudio, além de outras ferramentas importantes da edição e pós-produção.





A sua ação começa quando algum efeito de vídeo é aplicado sobre o clipe.
      Imediatamente ele aparecerá dentro da paleta Effect Controls, e então será possível entrar em suas prpriedades.
      Você vai notar também que dentro dela já existem, por “default”, dois efeitos aplicados, o Motion e o Opacity, além do volume, se existir trilha de áudio.
      A configuração do efeito vai depender muito do que ele faz dentro da imagem, ou seja,  efeitos que produzem grandes transformações na imagem podem ter inúmeras opções de configurações. Já  efeitos que executam uma transformação mais específica na imagem podem conter muito poucas opções de configurações, como é o caso do COLOR CORRECTION.
     É importante ressaltar que todos os efeitos que forem aplicados sobre o clipe aparecerão na área de trabalho da Effect Controls, ou seja, a combinação de efeitos é perfeitamente viável, e muito recomendável, quando utilizados com precisão, é claro.

      Após a aplicação do efeito, começa a tarefa de configuração do mesmo.
      Nesta hora , é importante que você deixe a sua área de trabalho (Work Area) de maneira que sejam visualizados, ao mesmo tempo, a paleta Effect Controls e o Monitor, no mínimo.
      Isto é importante para que se possa analisar e graduar, se necessário os resultados do efeito aplicado.
      Dentro da própria área de trabalho da paleta Effect Controls, tem-se uma "mini timeline", onde é possível executar o clipe em questão e fazer as devidas marcações.






Com o efeito aplicado, vamos ajustar suas propriedades.
      Ao lado do nome do efeito existe uma pequena seta, onde é possível expandir a sua área de trabalho, evidenciando a sua barra deslizante.
      Ainda ao lado do nome do efeito existe uma pequena janela com um símbolo. Clicando neste pequeno quadrado, é possível habilitar e desabilitar o efeito:
      Com o efeito aplicado e os controles abertos, é possível alterar suas propriedades, ou através da barra deslizante, ou apenas alterando seus valores na caixa onde está determinado o valor  da propriedade do efeito.



      Caso o efeito aplicado não for o que o editor esteja esperando, é só deletá-lo. Para isto, basta selecionar o efeito clicando sobre seu nome e apertar a tecla Delete de seu teclado.

      Existe um grande número de possibilidades de alteração nos efeitos e suas combinações são praticamente ilimitadas. Com a combinação de efeitos sobre efeitos, você pode muitas vezes, acabar criando novos efeitos, e estar aí, aplicando a sua criatividade e seu estilo de editar e finalizar.

      DICA: Vale lembrar que, embora o Premiere tenha obtido mais poder com o trabalho fantástico que a Effect Controls realiza, para obter resultados mais avançados em efeitos especiais, o After Effects continua indispensável.


Faça um previuw e assista.


      Resolução de imagens digitais ao contrário das imagens analógicas, onde a resolução das mesmas é medida em linhas (resolução vertical e resolução horizontal), a resolução das imagens digitais é medida em quantidade de pixels. Quanto maior a quantidade de pixels no CCD maior é a resolução da imagem. No entanto diversos processos ocorrem desde a captação da imagem até sua exibição final, processos estes que normalmente alteram a quantidade de pixels na imagem. Assim, a resolução de imagens digitais capturadas pela câmera aplica-se a 3 etapas distintas: a captação da imagem, o seu armazenamento e a exibição da mesma.
      A primeira etapa é a da aquisição da imagem. Nesta etapa, quanto maior for a fragmentação da imagem em pixels maior será sua resolução. Para CCDs com mesmo tamanho (mesma área de exposição), o que tiver mais pixels terá maior resolução, pois o tamanho de seus pixels será menor, conseguindo assim individualizar fragmentos menores da imagem, tornando mais fiel a cópia eletrônica da imagem. Os desenhos abaixo mostram porque o tamanho do pixel (decorrente de sua maior ou menor quantidade no CCD) influencia o detalhamento (e consequentemente a resolução) da imagem captada: não existe "meio" pixel, o pixel registra a luminosidade que atinge a área correspondente ao mesmo de maneira uniforme. No exemplo, a imagem de um círculo preto sobre fundo branco é projetada na superfície do CCD; as linhas azuis representam os pixels em um pequeno trecho da borda do círculo:
      O desenho mostra que os pixels recebem luz em diferentes proporções em sua superfície com 4 exemplos de pixels, um que recebe luz em 40% de sua superfície, outro que recebe luz em 90% de sua superfície, outro que não recebe nenhuma luz e um último que recebe 100% de luz. Como o pixel é uma célula fotoelétrica em miniatura, cada um desses pixels mencionados vai gerar energia elétrica, com exceção do localizado na parte escura da imagem. E de acordo com a intensidade luminosa que recebe, cada pixel gerará uma intensidade diferente de energia elétrica. Cada pixel possui um ‘acumulador’ de energia associado ao mesmo. Assim, com o passar do tempo (milisegundos) a energia gerada em cada um deles vai sendo armazenada individualmente. Esses acumuladores são a seguir lidos pelo circuito eletrônico gerando um sinal elétrico de intensidade variável (conforme a carga acumulada para cada pixel) que, após sofrer algumas transformações e ajustes é armazenado em uma fita ou disco. No momento de reproduzir a imagem, a informação armazenada para cada pixel é recuperada. Para um dos pixels da borda do círculo por exemplo, será "área com 40% de luminosidade", o que fará com que a área correspondente ao mesmo na tela do monitor fique cinza, como mostra o segundo desenho. A conclusão: perdeu-se o detalhe da curvatura do círculo.

            ADOBE MEDIA ENCODER
       A exportação precisa ser realizada de acordo com o objetivo do vídeo, sendo possível exportá-lo em diversos formatos e para as mais diversas finalidades. Por isso é importante você saber muito bem qual a finalidade ou o objetivo do vídeo, para que você possa exportá-lo da melhor maneira possível e de acordo com os objetivos requeridos.


Falando de enquadramentos
          Cada plano cumpre uma função expressiva: os gerais descrevem o ambiente onde transcorre a ação e os próximos realçam os sentimentos e emoções dos personagens, concentrando a atenção do espectador. Com esse objetivo, os planos se classificam também em fixos e móveis, estes ligados aos movimentos da câmara, fator primordial de subjetividade, pois o diretor escolhe os pontos de vista que melhor expressem suas idéias. O plano panorâmico, por exemplo, pode ser vertical ou horizontal; o plano de carrinho, ou travelling, faz a câmara aproximar-se ou afastar-se do objeto com certa lentidão. Finalmente, o plano-seqüência, longo e muito complexo, exige diversos movimentos da câmara, durante os quais toda uma cena é feita numa só tomada, sem cortes.

       As câmeras limitam a maneira de ver o mundo, quero dizer, elas vêem uma pequena parcela do que nossa visão consegue abranger. A área que elas podem ver depende da lente que ela possui. A escolha da lente é decidida na hora da compra e disponibilidades de modelos.
       O campo visual é determinado pelo ângulo que a lente consegue obter. No princípio, as
câmeras possuíam três ou quatro lentes fixas que o operador trocava conforme a necessidade.
       Foi inventada a lente ZOOM que incorpora várias lentes em uma só que recebeu esse nome devido ao ruído que seu motor fazia. A distância do prisma dos sensores até o anel de lentes é medida em milímetros (essas medidas vem gravada no anel externo) e a variação dessa distância possibilita desde um campo visual maior como de uma grande angular, ou uma visão telemétrica como de uma teleobjetiva, que possibilita observar os objetos em longa distância como se estivessem bem próximos.
        A lente ZOOM possui a capacidade de ampliar sua grande angular em um determinado número de vezes. Como exemplo, vamos utilizar uma ZOOM que traz a especificação J14X8.5 (Canon) ou A14X8.5 (Fujinon), onde 8.5 significa grande angular de oito e meio milímetros, e 14 o números de vezes que a lente consegue ampliar o raio de zoom, tornando-se uma teleobjetiva de aproximadamente 120 milímetros. Algumas lentes possuem duplicadores que multiplicam por 2 essa potência, chegando assim a quase 240 milimetros de distância focal.

       Na parte dianteira da lente ZOOM temos o anel de foco. O foco é a definição da imagem. Ele é determinado pela distância em que o objeto a ser captado está da câmera, usando como referência a distância do prisma até o objeto. As medidas vem demarcadas no anel de foco, ela está em metros (m) e em pés (ft).
 Câmera com lente 20x

       É na lente que está o diafragma ou íris (devido seu funcionamento ser semelhante ao do nosso olho) que automaticamente regula a abertura da passagem de luz. Esta abertura é dada por pontos ƒ, chamados de f number ou f stop, quanto maior o número destes, menor é a passagem de luz.
       Cada ƒ retém a entrada de luz com a seguinte proporção: 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64, e assim por diante.
       Os números demarcados no anel da íris seguem o seguinte cálculo: a entrada de luz deve ser igual a da saída da lente, obedecendo a relação 1:1, mas como as lentes retém luz, esta relação é descrita pelo fabricante, sendo comum encontrar lentes com relação 1:1.8, onde a abertura da íris inicia em 1.8 e não em 1.
O cálculo é feito pela fórmula:
       Temos então, aproximando os valores: 1 - 1.4 - 2 - 2.8 - 4 - 5.6 - 8 - 11 - 16 e assim sucessivamente.
E, como já vimos,  o primeiro ƒ é determinado pelo fabricante (dificilmente encontraremos 1, 1.4 ou 2).
É muito importante que a cena a ser captada tenha nível de luz com média 4 ou 5.6 de abertura
da íris, para que possamos ter boa definição da imagem, além de boa profundidade do
campo visual
      
ENQUADRAMENTOS
       Os enquadramentos de câmera, ou seja, aquilo que colocamos dentro da tela, são os planos. Veja os exemplos:
PLANO GERAL
PLANO MÉDIO



BIG CLOSE / BIG CLOSE-UP



Os nomes desses planos podem sofrer algumas modificações, talvez você já tenha ouvido com outra nomenclatura, mas suas composições são parecidas. É a boa composição do quadro que privilegia a cena.

O equilíbrio da imagem também é de vital importância neste caso, poderemos contar com o bom senso, ele também ajudará na escolha do melhor enquadramento.




MOVIMENTOS

No início do cinema as câmeras eram fixas, dificultando várias vezes as cenas, já que elas deveriam acontecer no campo visual da câmera. Novas lentes e novos tripés foram surgindo, possibilitando movimentos. Aqui estão:


TRAVELLING
A câmera pode movimentar-se, aproximando ou afastando, tanto na lateral quanto na diagonal ou frontal.



PAN (PANORÂMICA) ou PAN HORIZONTAL


Este movimento descreve uma cena horizontalmente, podendo ser da esquerda para direita, mas existem objeções de fazê-la da direta para esquerda,pois estaria em desacordo com o modo da leitura ocidental.




TILT ou PAN VERTICAL


Descreve um objeto, um prédio, uma pessoa no sentido vertical, ele pode ser usado de cima para baixo, ou de baixo para cima, dependendo da intenção da descrição.



ZOOM IN e ZOOM OUT

Utiliza-se como movimento este recurso que a lente Zoom possibilita:

Zoom in - traz a imagem distante para bem próxima,

Zoom out - leva a imagem próxima para longe.




EIXO DE CÂMERA

A captação de cenas obedece a uma regra de posicionamento de câmera, chamada eixo.

É um eixo imaginário de 180 graus que divide a cena.


Esquema 1- EIXO DE 180 graus



19


Enquadramentos com a regra do eixo de 180 graus


enquadramento da câmera 2
enquadramento da câmera 1


Quando uma das câmeras ultrapassa o eixo dos 180 graus , dizemos que ela "quebrou o eixo", veja no esquema.


Esquema 2 - QUEBRA DE EIXO


Com o eixo ultrapassado, como vemos no esquema acima, os enquadramentos das figuras   ou pessoas ficarão com o mesmo enquadramento.


Observe o exemplo:

Enquadramentos com a câmera 1 quebrando a regra do eixo dos 180 graus



enquadramento da câmera 2
enquadramento da câmera 1

Plano Geral - WS (wide shot) ou LS (long shot)

       MLS - Medium Long Shot ou FS (Full Shot). Enquadra pessoas da cabeça aos pés.

       O MS corta na cintura.

       O MCU (Medium Close Up) corta entre os ombros e a cintura.

       O Close Up é perfeito para entrevistas. As mudanças de expressão facial, tão importantes para se compreender uma conversa, são vistas facilmente. Os Close-Ups também são utilizados como takes de apoio para mostrar detalhes importantes de objetos.

       XCUs são Extreme Close Ups. O XCU pode mostrar, por exemplo, somente os olhos ou boca de um indivíduo. Com relação a pessoas, este tipo de plano é reservado para as cenas de impacto dramático. Com relação a objetos, o XCU é freqüentemente necessário para revelar .
    
                                            
       Há muitas maneiras de se captar uma imagem e cada uma delas pode ser escolhida para um objetivo específico. Dessa forma, um fotógrafo ou um diretor determina o plano de enquadramento para realçar uma cena, acontecimento ou expressão. Aqui, serão exemplificadas os planos de enquadramento mais conhecidos, acompanhados de breve explicação, afinal pois o mais importante nestes casos é mostrar, não explicar demasiadamente.
      Plano de Conjunto
       Temos o grande plano geral quando a fotografia capta todo um ambiente, com seus mais variados elementos. Este plano normalmente feito a partir de um ponto mais elevado, com a câmera inclinada para baixo, usnao uma lente grande-angular. E nele, as figuras humanas aparecem ao longe, com suas características físicas praticamente indefinidas para o espectador.

       Integração do ambiente com o(s) sujeito(s) em igualdade. Mostra o ambiente em que está inserido, seus elementos e características.



      Plano americano

       O sujeito é fotografado das coxas para cima. Tem esse nome devido a sua larga utilização nos filmes hollywoodianos das décadas de 30 e 40.

    Plano Médio
       O indivíduo aparece da cintura para cima. Esse plano é muito utilizado em jornalismo televisivo.
     Close
       No enquadramento, o sujeito tem ombros e cabeça a mostra. O contexto é muitas vezes esquecido e a importância é totalmente dada ao rosto do sujeito, ressaltando sua expressão.

       Bigclose
       Aqui só o rosto é mostrado, o espaço de contexto é completamente esquecido e o intuíto é ressaltar mais uma vez expressões. É extremamente intimista e dramático.



      Detalhe ou extremo close
       É aqui muito próximo, porém a visualização é sempre em partes. Nunca o rosto inteiro é mostrado. Temos aqui uma boca, um olho, uma orelha, uma mão ou qualquer outra parte que é vista de forma singular e sem intimidar.